Mulher leva bebê reborn para posto de vacinação, e atendimento é recusado n592b
4j50j

Segundo a Secretaria de Saúde, a mulher procurou a unidade de saúde, pedindo para que fosse simulada a aplicação de vacina na boneca da filha dela, de 4 anos, a pedido da criança.
Uma mulher acompanhada da filha de 4 anos e de um bebê reborn procurou um posto de saúde na cidade catarinense de Itajaí e pediu que a boneca fosse vacinada. O objetivo era gravar um vídeo para as redes sociais. O caso aconteceu em janeiro deste ano e foi divulgado nesta terça-feira (20) após um pedido do site NSC Total, de Santa Catarina, à Secretaria de Saúde do município.
Segundo a Secretaria de Saúde, a mulher procurou a unidade pedindo para que fosse simulada a aplicação de vacina na boneca da filha dela, de 4 anos, a pedido da criança.
A servidora, inicialmente, pensou que o pedido de vacinação fosse para a criança e pediu a caderneta, mas a mulher confirmou que era para a boneca. A funcionária do posto, que atende a zona rural de Itajaí, se recusou a fazer o procedimento, alegando que poderia haver desperdício de equipamentos públicos, como seringas e agulhas, usados para aplicação de vacinas em crianças e adultos.
Com a recusa, a mulher deixou o posto de saúde. Ainda segundo o NSC, a gestão da unidade, na época, emitiu um comunicado, alertando para a possibilidade da mulher procurar atendimento à boneca reborn em outros postos, o que não aconteceu até agora.
Na Bahia, também já houve uma ocorrência. Uma jovem de 25 anos levou um bebê reborn para receber atendimento médico em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Guanambi, no centro-sul baiano. O caso é recente, aconteceu nesse domingo (18) e foi confirmado pela prefeitura. A mulher não foi atendida, mas o caso foi relatado à direção da unidade. A mulher chegou a dizer ao motorista que a levou ao posto que a "criança estava sentindo muita dor".
Com a onda de bebês reborns nas redes sociais, diversos parlamentares se mobilizam para apresentar projetos barrando o atendimento desse tipo de boneco na rede pública de saúde. Outros querem legislar sobre a necessidade de atendimento psicossocial para as pessoas que "criam" os bonecos como se fossem gente. Há ainda os que preveem multas de 5 a 20 salários mínimos para quem tentar se beneficiar em filas de prioridade, por exemplo, trazendo o boneco no colo.
Por Tharsila Prates - Correio24horas
Comentários (0) 39154d
Comentários do Facebook e2q5t